Nasceu nesta segunda-feira (22) o bebê real, primeiro filho do Príncipe William e da duquesa de Cambridge, Kate Middleton. O anúncio foi feito pelo Palácio de Kensington, residência oficial do casal.
É um menino, de cerca de 3,8 quilos, que nasceu saudável às 16h24
locais (12h24 de Brasília), de parto normal, após 11 horas de trabalho de parto e na presença do pai, como
manda a tradição da família real britânica.
A Casa Real disse que a equipe médica presente no nascimento era
composta pelo ex-ginecologista da rainha Marcus Setchell, o obstetra Guy
Thorpe-Beeston e o consultor neonatologista Sunit Godambe.
O garoto vai ser o terceiro na linha sucessória do trono britânico, atrás do avô, Charles, e do pai, William. O bebê já nasce com o título de Príncipe de Cambridge e será tratado como "Alteza Real".
O nome da criança ainda não foi anunciado, e poderia demorar dias até isso ocorrer. Os britânicos tiveram que esperar uma semana para saber o de William, e um mês para saber o de Charles. Se depender das apostas, os nomes favoritos são George ou James.
Quais as chances, aqui no Brasil, de um filho de um presidente(a) nascer de Parto Normal??
Em todo mundo é assim: mulheres de modo geral dão à luz de parto
normal. No Reino Unido, a taxa de cesárea é menos da metade da nossa
média nacional e quase 1/4 da taxa de cesárea na Saúde Suplementar
brasileira.
Aqui no Brasil parir é coisa de pobre, de índia ou de ativistas. No Mundo,
parir é coisa de mulheres, princesas ou plebeias. Cirurgias são usadas
em caso de emergências e Partos Domiciliares são incentivados.
Apesar dos últimos anos as taxas de cesáreas no Reino Unido ter
crescido, o governo vem estudando medidas para melhorar seus índices
principalmente intensificando o número de Parto Domiciliares.
Dr. Lucas Barbosa da Silva, Obstetra em Belo Horizonte, Minas Gerais,
um dos médicos contratados pelo Ministério da Saúde para ajudar a
melhorar a realidade obstétrica brasileira em que 52% dos partos se dão
por via cirúrgica, conta na Inglaterra após longos anos de pesquisas,
conclui-se que o aumento da taxa de 4% para 10% de partos domiciliares
melhorariam os índices obstétricos do Reino Unido. “A Inglaterra quer
ter índices próximos da Escócia que oferece uma melhor assistência
obstétrica impulsionada principalmente pelo partos Domiciliares. Nesta
pesquisa conclui-se que os partos domiciliares são tão seguros quanto
partos hospitalares em gestantes de baixo risco, mas são mais baratos
para o governo e com índice de satisfação superir”, afirma o médico.
Ele reforça que para esses índices favoráveis é preciso de um
excelente pré natal que avalie criteriosamente riscos. “Essas pesquisas
mundiais deveriam orientar investimentos para oferecer mais
oportunidades para que as mulheres tenham partos em casa. Aqui no Brasil
a formação e inserção de enfermeiras obstetras bem treinadas para o
atendimento de gestantes de baixo risco já poderia ajudar a reduzir os
índices brasileiros de 52% de cesáreas e mais de 80% na rede privada.
Estamos ainda longe de oferecer partos domiciliares pelo sistema público
de saúde. Mas as mulheres estão transformando pouco a pouco a realidade
obstétrica brasileira”
Fontes:
Site G1 - Globo.com
Portal Vila Mamíferas
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