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It´s a Boy!

23/7 - William acena para a imprensa que aguardava a aparição do seu filho (Foto: Leon Neal/AFP)

Nasceu nesta segunda-feira (22) o bebê real, primeiro filho do Príncipe William e da duquesa de Cambridge, Kate Middleton. O anúncio foi feito pelo Palácio de Kensington, residência oficial do casal.

É um menino, de cerca de 3,8 quilos, que nasceu saudável às 16h24 locais (12h24 de Brasília), de parto normal, após 11 horas de trabalho de parto e na presença do pai, como manda a tradição da família real britânica.

A Casa Real disse que a equipe médica presente no nascimento era composta pelo ex-ginecologista da rainha Marcus Setchell, o obstetra Guy Thorpe-Beeston e o consultor neonatologista Sunit Godambe.

O garoto vai ser o terceiro na linha sucessória do trono britânico, atrás do avô, Charles, e do pai, William. O bebê já nasce com o título de Príncipe de Cambridge e será tratado como "Alteza Real".

O nome da criança ainda não foi anunciado, e poderia demorar dias até isso ocorrer. Os britânicos tiveram que esperar uma semana para saber o de William, e um mês para saber o de Charles. Se depender das apostas, os nomes favoritos são George ou James.

Quais as chances, aqui no Brasil, de um filho de um presidente(a) nascer de Parto Normal??

Em todo mundo é assim: mulheres de modo geral dão à luz de parto normal. No Reino Unido, a taxa de cesárea é menos da metade da nossa média nacional e quase 1/4 da taxa de cesárea na Saúde Suplementar brasileira.

Aqui no Brasil parir é coisa de pobre, de índia ou de ativistas. No Mundo, parir é coisa de mulheres, princesas ou plebeias. Cirurgias são usadas em caso de emergências e Partos Domiciliares são incentivados.

Apesar dos últimos anos as taxas de cesáreas no Reino Unido ter crescido, o governo vem estudando medidas para melhorar seus índices principalmente  intensificando o número de Parto Domiciliares. 

Dr. Lucas Barbosa da Silva, Obstetra em Belo Horizonte, Minas Gerais, um dos médicos contratados pelo Ministério da Saúde para ajudar a melhorar a realidade obstétrica brasileira em que 52% dos partos se dão por via cirúrgica, conta na Inglaterra após longos anos de pesquisas, conclui-se que o aumento da taxa de 4% para 10% de partos domiciliares melhorariam os índices obstétricos do Reino Unido. “A Inglaterra quer ter índices próximos da Escócia que oferece uma melhor assistência obstétrica impulsionada principalmente pelo partos Domiciliares. Nesta pesquisa conclui-se que os partos domiciliares são tão seguros quanto partos hospitalares em gestantes de baixo risco, mas são mais baratos para o governo e com índice de satisfação superir”, afirma o médico.

Ele reforça que para esses índices favoráveis é preciso de um excelente pré natal que avalie criteriosamente riscos. “Essas pesquisas mundiais deveriam orientar investimentos para oferecer mais oportunidades para que as mulheres tenham partos em casa. Aqui no Brasil a formação e inserção de enfermeiras obstetras bem treinadas para o atendimento de gestantes de baixo risco já poderia ajudar a reduzir os índices brasileiros de 52% de cesáreas e mais de 80% na rede privada. Estamos ainda longe de oferecer partos domiciliares pelo sistema público de saúde. Mas as mulheres estão transformando pouco a pouco a realidade obstétrica brasileira”

Close do rosto do bebê real (Foto: Peter Macdiarmid/Getty Images)

Fontes:
Site G1 - Globo.com
Portal Vila Mamíferas

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